Atropelamento nos Álamos

Um homem foi ontem atropelado nos Álamos, em Santo António, resultando-lhe um ferimento na face e várias escoriações. Foi socorrido por uma equipa dos Bombeiros Municipais e assistido no Hospital.

Insistência no erro

Os jornalistas cá do burgo insistem no erro toponímico aqui e aqui, ao chamar MADALENA uma tal de Madalenas e a AVENIDA DA MADALENA em Estrada das Madalenas.

Actividade do Gabinete Técnico das Zonas Altas

A autarquia funchalense está a desenvolver um estudo que tem por objectivo fazer um balanço dos 13 anos de actividade do Gabinete Técnico das Zonas Altas. Segundo Miguel Albuquerque, “a experiência deste gabinete deve constituir no futuro um exemplo de como é que se pode proceder à reabilitação e reconversão urbana”.
O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Albuquerque, procedeu ontem, no Gabinete Técnico das Zonas Altas (GTZA), à entrega de 18 projectos de arquitectura e especialidade de moradias unifamiliares, os quais foram requeridos por 12 famílias.
Na ocasião, o edil anunciou que está em curso um levantamento relativo ao papel e ao trabalho que o GTZA vem desempenhado desde 1995. O referido estudo foi iniciado a cerca de duas semanas, devendo prolongar-se por um ano.
Na opinião de Miguel Albuquerque, a experiência deste gabinete deve constituir no futuro um exemplo de como é que se pode proceder à reabilitação e reconversão urbana, sobretudo para as famílias mais carenciadas do concelho.
“Eu gosto de sublinhar e dizer que o GTZA não tem por função fazer concorrência aos arquitectos que estão no mercado. Este gabinete é vocacionado para as pessoas que têm insuficiência económica, confirmada e corroborada por atestado, e que necessitam de melhorar as suas habitações ou construir uma habitação de raiz”, realçou o autarca.
Desde que entrou em actividade, o GTZA já elaborou cerca de mil projectos, os quais têm uma taxa de execução de 76%. Os projectos que não foram executados deveram-se, entre outras razões, a dificuldades económicas ou dissoluções de casamentos. “Mas, neste estudo que está a ser feito vamos apurar também quais são as razões das pessoas que receberam os projectos e não os concretizaram”, concluiu o presidente da CMF. | in Diário Cidade

Nova estrada na Quinta do Leme

O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Albuquerque, inaugurou esta quarta-feira um novo arruamento, a Travessa dos Ferreiras, junto ao caminho de Santo António e a Escola de Educação Especial da Quinta do Leme, cuja obra representa um investimento de 268.938 euros.

Madalena ou Madalenas

Reportagem do Jornal da Madeira, pela jornalista Paula Abreu, que procura desvendar a razão para os forasteiros chamarem “Madalenas” ao sítio da Madalena, em Santo António.
Não concordamos com a conclusão da jornalista, que afirma que “muitas pessoas referem-se à localidade como sítio das Madalenas, devido à quantidade de complexos habitacionais que foram surgindo ao longo dos últimos anos, com o nome “Madalena”.
A sua designação inicial era o sítio da Nossa Senhora da Madalena e foi encurtada para Madalena. Não foi porque vivia alguma Madalena por ali, como muitos alegam.
Quando surgiram os primeiros blocos residenciais, os forasteiros começaram a referenciar aquela zona como Madalenas. Presumo que esta confusão advém do primeiro grande edifício habitacional naquela zona, que ostentava a sua denominação numas enormes letras 4 Madalenas. O quatro caiu em desuso e ficou apenas Madalenas.
Com o aumento urbanístico, foram surgindo os bares Madalenas, os salões de beleza Madalenas, os prédios Jardins das Madalenas, entre muitos outros.
O correto é chamar Madalena.
A autarquia não se enganou na toponímia ao batizar a via rodoviária que a atravessa, como Avenida da Madalena.

Centro de Saúde de Santo António

Carta do Leitor, da autoria de Ana Marques, publicada no Diário de Notícias, a 04-02-2008

«Como residente da freguesia de Santo António, dirigi-me ao respectivo Centro de Saúde na semana passada para a marcação de uma consulta. Presenciando que só teria consulta em Março, uma colaboradora do centro de saúde sugeriu que chegasse cedo e que esperasse por uma vaga. Percebendo que era algo banal no funcionamento da instituição, no dia seguinte lá estava eu e vários utentes à espera de uma vaga. Como já não bastasse o atraso do Sr. Dr. (situação bem regular na classe médica) ao fim de duas horas fui atendida. Ao entrar no gabinete deparei-me logo com algo anormal, ou seja, não existia cadeiras para o paciente, uma vez que as mesmas se encontravam atrás da secretária do médico, encostadas à parede.
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Favela em Santo António ?

As novas ruas de Santo António, exemplo do desenvolvimento das acessibilidades da freguesia, contrastam com o cenário de casas carenciadas.
Santo António possui uma grande densidade populacional. As novas infraestruturas ali implementadas mostram que o desenvolvimento é uma das prioridades desta freguesia.
Exemplo disso, é a construção da Cota 500, que consta do programa de Governo para o actual mandato.
Esta obra vai valorizar os terrenos localizados junto ao traçado. Contudo, há já quem receie ficar sem casa e comece a se preocupar para onde irá viver.
Quem passa pela Rua Maximiano Sousa “Max”, nas imediações do cruzamento com a Rua Padre Manuel Sancho Freitas, salta à vista uma estrutura feita em madeiras e zinco que faz lembrar as “favelas”.
Trata-se de um cenário que contrasta com as novas vias de acesso e com outras habitações novas, ou pelo menos, que não “chocam o olhar”.
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Reflorestação das Serras de Santo António

As serras de Santo António estão em processo de reflorestação, juntamente com as São Roque. Neste projecto de reflorestação, já foram introduzidas cerca de 200 mil plantas e estão previstas serem introduzidas outras 130 plantas, esse número irá elevar-se para as 330 mil plantas.
No âmbito da implementação do denominado “Tampão Verde”, o Governo Regional tem procedido à execução de vários projectos, que se espera que fiquem concluídos este ano, que vêm aumentar a nossa área florestal em cerca de 410 héctares com a plantação de 426 mil árvores, a construção de 7,6 quilómetros de caminhos florestais, bem como a construção de sete reservatórios de água que totalizam uma capacidade de armazenamento de 441 metros cúbicos de água.

Entrevista de Vânia Fernandes

A Olhar teve o prazer de se fazer acompanhar pelo “vozeirão da Madeira”, num passeio que teve início no Centro Cultural de Belém, passando pelos Jardins de Belém e à boa moda Lisboeta, é claro que nos sentámos à conversa na companhia dos tão famosos Pastéis de Belém. Após o nosso passeio por Belém, rumámos ao centro da Cidade de Lisboa em direcção ao Teatro Tivoli, onde nos esperava o Luís Sousa (namorado da Vânia e concorrente da OT3) e também a concorrente da OT3 Joana. Vânia, Luís e Joana desceram a Av. da Liberdade, passando pelos Restauradores, Baixa – Chiado, depois subiram em direcção aos Armazéns do Chiado e sempre a ritmo de passeio foi até ao Largo de Camões. Passado algum tempo o sempre animado e divertido grupo aumentou com a chegada do Jonas e da Jessica (concorrentes da OT3), bem como da Professora Catarina, entre outros amigos. Constatámos que mesmo depois de terminada a Operação Triunfo, Professores e Concorrentes continuam a encontrar-se regularmente, sempre em ambiente de grande festa e descontracção.
Resta-nos referir que a reportagem do JM, passou toda a tarde de quarta-feira com a Vânia e com o passar das horas a entrevista foi acumulando agradáveis surpresas.
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Posto da PSP

Marcelino Andrade desdramatiza problema mas a Junta vai pedir reunião ao novo comandante da Polícia na Madeira
O presidente da junta de freguesia de Santo António vai solicitar, ao novo comandante da Polícia de Segurança Pública da Madeira, uma reunião para saber sobre a disponibilidade de ser aberto o posto da PSP que foi criado nesta freguesia e que deixou de funcionar alegadamente por falta de efectivos.
Marcelino Andrade diz não compreender que, depois de criadas umas instalações com tão boas condições, não se esteja a fazer uso daquele espaço quando a população residente em Santo António é já de 40 mil pessoas. «A Câmara e a Junta recuperaram um espaço que estava degradado e criaram todas as condições para um posto da PSP. Acho estranho que o espaço esteja fechado», afirma.
Todavia, e quando instado a comentar a vaga de assaltos que tem assolado aquela freguesia do concelho do Funchal, Marcelino Andrade desdramatiza a situação referindo que, em qualquer parte do Mundo, quando há uma grande densidade populacional, existem focos de instabilidade, como problemas de delinquência.
«Com 40 mil pessoas aqui, com certeza que existem problemas. Não vamos tapar o sol com a peneira», sublinha o presidente da junta de freguesia de Santo António.
«Com o novo comandante, vamos insistir para a abertura do posto da Polícia de Segurança Pública. Pedi uma reunião ao comandante anterior mas o encontro não foi concedido. De qualquer maneira, vamos voltar à carga», refere o representante da junta de Santo António, o qual relembra que está sedeada na freguesia, 70 por cento da habitação social da Madeira.
O problema, segundo adianta, não está unicamente nos bairros sociais. No entanto, «há que acarinhar algumas das pessoas que vivem nos bairros sociais, que nos olham com desconfiança e que têm problemas na sua integração na sociedade», adianta ainda.
A situação, conforme realça, não muda de um dia para o outro e tal como acontece no resto da Região, os assaltos existem, os problemas existem.
«Numa grande cidade americana, com milhões de habitantes, deve haver mais problemas do que no Mónaco. Se esta freguesia é grande, é normal que existam mais problemas do que noutra mais pequena», afirma ainda o presidente da junta de freguesia de Santo António.
in Jornal da Madeira

Credo

O TEF – Companhia de Teatro realiza as últimas apresentações do espectáculo “Credo” de Craig Lucas, nos dias 26, 27 e 28 de Julho às 21h30 e no dia 29 de Julho (domingo) às 17h30, no Cine Teatro Santo António.
Com as interpretações de Eduardo Luís, Eugénio Cabral, Paula Erra e Élvio Camacho, esta peça foi a 106.ª produção daquela companhia de teatro.
Recorde-se que para as escolas e instituições os bilhetes custam 2,70 euros, enquanto que os maiores de 65 anos, estudantes e professores e ainda grupos com mais de 10 pessoas pagam 3,50 euros. O público em geral paga apenas 7,50 euros.

Fonte – JM

Ocorrências – 19/07/2007

Um homem de 82 anos foi assaltado pelo método do empurrão junto da sua residência num conjunto habitacional, na Estrada Comandante Camacho de Freitas, em Santo António. No assalto, perpetrado por um indivíduo, ficou sem a carteira e o dinheiro que possuía. A vítima foi transportada ao hospital com algumas escoriações, tendo a PSP dado início a um processo de averiguações para identificar os suspeitos.

Um homem de 30 anos foi assistido no hospital por ter sido vítima de alegada agressão com arma branca junto de um bar na urbanização da Ribeira Grande, em Santo António. O homem, com um ferimento nas costas, foi assistido no hospital, para onde se deslocou numa viatura particular.

JM

Acólitos da Camacha

Site do Grupo de Acólitos da Paróquia da Camacha (G.A.P.C.).

Paróquia de Santo António da Ilha da Madeira (XLII)

A Sedição de 1668

Os medianamente lidos na historia madeirense sabem que a 18 de Setembro de 1668 se deu no Funchal uma sedição popular com o fim de depôr o então governador e capitão general deste arquipélago D. Francisco de Mascarenhas, que depois de ter sido preso e sofrido os maiores vexames, foi violentamente conduzido a bordo dum navio e transportado para o continente português. O dr. Azevedo nas notas ás Saudades da Terra faz referencia ao facto e dele se ocupa com alguma largueza o falecido e distinto botânico Carlos Azevedo de Menezes no interessante artigo que publicou no O Diário do Comercio de 14 de Março de 1909.

Nesse artigo lê-se o seguinte:

«Foi na tarde do referido dia 18 de Setembro de 1668 que se deu o facto que pretendemos narrar. Dirigia-se o governador para a quinta dos padres da Companhia, a pé, acompanhado do juiz de fóra e de outras pessoas, quando junto da casa de D. Francisco de Sá, lhe saíram ao encontro todos os conspiradores~ armados de bacamartes e outras armas, os quais lançando-se a ele, o derrubaram, dando-lhe algumas pancadas, ao mesmo tempo que feriram com uma cutilada o mesmo juiz, que pretendeu tomar a defesa do seu companheiro.»

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Paróquia de Santo António da Ilha da Madeira (XLI)

Morgado do Laranjal

Pelos anos de 1640 se passou do continente do reino para esta ilha da Madeira, João de Braga, homem rico e nobre, a quem foram dadas terras de semearia nesta paróquia no sitio chamado do Laranjal. Foi pai do celebre Marcos de Braga, de quem falam com muito louvor as antigas cronicas madeirenses pelo actos de bravura e coragem que praticou. Casou João de Braga com uma filha de Nuno Gonçalves, nascendo deste consorcio Domingos de Braga, que instituiu o morgado do Laranjal nas terras que seu avô obtivera de sesmaria.
Este morgadio passou a um bisneto de sua irmã D. Maria Gonçalves de Braga, por nome Manuel Ferreira Drummond de Vasconcelos, e deste a seu filho João Drummond de Vasconcelos e sucessivamente por herança de pais a filhos a Manuel Ferreira Drummond, Rafael Drummond de Vasconcelos, Francisco Moniz Drummond, João Ferreira Drummond Henriques, D. Maria Ferreira Drummond, António Sebastião Spinola Ferreira de Carvalho, D. Matilde Augusta Spinola, António Sebastião Spinola Ferreira de Carvalho, que foi o ultimo administrador deste morgado, em virtude da lei que aboliu os vínculos, e de quem é representante o seu filho varão o dr. Remigio António Gil de Spinola Barreto.
Vemos num Nobiliário que no último quartel do século XVIII era administrador do morgado do Til Caetano de Velosa de Castelo Branco.

Freguesia preparada para as festas III

Freguesia preparada para as festas II

Freguesia preparada para as festas I

Paróquia de Santo António da Ilha da Madeira (XL)

Instituições Vinculares

Apenas sabemos da existência de três morgadios, que tivessem sua sede nesta freguesia com as suas respectivas casas de habitação e capelas anexas. São eles, pela ordem da sua instituição, os morgados de Agua de Mel, no sitio dos Alamos, o dos Lemes, no sitio da Quinta do Leme, e o de Nossa Senhora da Quietação, no sitio dos Alecrins. Apesar da abolição dos morgados e dos bens que constituíam aquelas casas vinculares terem passado a possuidores estranhos aos descendentes dos administradores dos mesmos vinculas, ocupamo nos deles com alguma largueza, porque em geral estas noticias fornecem elementos valiosos para a historia e contribuem poderosamente para a reconstituição e perfeito conhecimento das instituições, costumes e tradições do passado, que hoje são por toda a parte objecto de serias e aprofundados estudos.

Temos conhecimento de que em terrenos existentes nesta freguesia se instituíram também os morgadios chamados do Laranjal, no sitio do mesmo nome, o do Til, no sitio. da Ribeiro Grande, e o do Boliqueme no sitio de igual nome. Destes morgados não tinham os seu:; administradores, que nos conste, casas de residencia ou capelas nesta paróquia e os dois primeiros eram pequenos vínculos que estavam unidos a outros morgadios maiores. Apenas do primeiro, o mais importante dos três, pudemos obter alguns esclarecimentos e do qual daremos uma breve noticia.

Paróquia de Santo António da Ilha da Madeira (XXXIX)

Confrarias e associações piedosas

Na Igreja Paroquial desta freguesia têm actualmente sua, sede as confrarias do Santíssimo Sacramento, Santo António, Nossa Senhora de Guadalupe e Senhor dos Passos. Em épocas mais remotas, além das que ficam mencionadas, existiram outras irmandades, que ha muito se desmembraram. De todas daremos resumida noticia, aproveitando os escassos elementos que pudemomos colher no respectivo arquivo paroquial. Também nos ocuparemos das associações piedosas, que aqui existem e que servem para mais intensamente conservar e fomentar o espirito religioso nesta paróquia.

Confraria do Santíssimo Sacramento.-É uma das mais antigas irmandades, cuja existência podemos já assinalar nos fins do seculo XVI. No ano de 16!5 reformou o seu Compromisso, tendo ainda no decorrer dos tempos remodelado algumas vezes a sua lei orgânica, sendo a ultima. no ano de 1912, em que, por ai vará de 28 de Junho, aprovou o governador civil os seus estatutos, ordenados em conformidade das leis então vigentes.

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